Apresentação

Olá! O nosso blog se trata de uma pesquisa resumida sobre a Expanção Maritima e de alguns momentos importantes para nós na história

terça-feira, 6 de julho de 2010

As contradições da expansão marítima

A expansão marítima vista a partir dos valores e idéias presentes no início da Idade Moderna.

O aprendizado sobre as grandes navegações usualmente retoma as condições políticas e econômicas que marcaram a passagem da Idade Média para a Idade Moderna. Em geral, os entraves do desenvolvimento comercial europeu são explicados pelas antigas práticas feudais que impediam o desenvolvimento comercial, a falta de moedas, a descentralização política e o monopólio exercido por árabes e italianos que inflacionavam o valor das especiarias.

Contudo, o professor pode explorar essa questão em uma nova perspectiva quando os valores e a cultura da Idade Moderna são questionados à luz de costumes, hábitos e crenças que não se apartaram radicalmente do período medieval. Afinal de contas, seria mesmo a simples necessidade econômica um fator capaz de impelir a população européia a se arriscar por águas desconhecidas para ampliar seus lucros e horizontes? Essa poderia ser uma questão inicial para uma aula sobre o assunto.

De fato, as razões econômicas não podem ser excluídas do bojo explicativo ligado às grandes navegações. No entanto, o professor pode demonstrar o significado dessa nova empreitada sob o olhar de homens influenciados por antigas narrativas míticas e relatos fantasiosos que falavam de terras distantes cercadas por riquezas, exuberância e perigos inimagináveis. Um bom exemplo disso pode ser encontrado nos famosos relatos de Marco Pólo (1245 – 1324), navegador italiano que viajou pelo Oriente.

Em “O livro das maravilhas”, esse navegador imprime um tom mítico que oferece na navegação uma incrível oportunidade de conhecer as belezas de uma terra paradisíaca, que poderia na mente dos homens cristãos daquela época instigar a procura de um “novo Éden”. Em certa altura do texto Marco Pólo diz:

“fizera-se fazer um belíssimo jardim, com todos os frutos e árvores que soubera encontrar e, ao redor daqueles, diversos e vários palácios e casas, adornados com trabalhos em ouro, pinturas, e equipados com tecidos de seda. Ali, por algumas canaletas que desembocavam em diversas partes desses palácios, se via correr vinho, leite e mel e água claríssima e ali se fizera morar donzelas graciosas e belas, que sabiam cantar e tocar qualquer instrumento e dançar”

Por meio dessa citação, o professor pode destacar como o relato de Marco Pólo abraça de maneira harmônica essa concepção paradisíaca ao contar de uma terra distante onde várias das preciosas especiarias valorizadas no mercado europeu eram abundantes. Se preferir, explicando previamente os traços gerais do comércio europeu entre os séculos XV e XVI, o professor pode reforçar essa mesma questão levantada por meio de uma atividade a ser respondida por toda a classe.

Paralelamente, essa visão pode ser contraposta com os argumentos encontrados nos bestiários medievais, livros que descreviam e desenhavam a presença de feras enormes que habitavam as águas dos mares distantes. Não sendo um tipo de literatura desconhecida na época das grandes navegações, podemos ver nesse tipo de manifestação uma concepção oposta que descrevia o desconhecido como um lugar repleto de perigo e criaturas terríveis.

Para exemplificar esse tipo de questão, o professor pode analisar uma interessante gravura proveniente destes bestiários. Sugestivamente, oferecemos logo abaixo uma imagem que faz alusão a uma grande criatura do mar chamada “peixe-serra”, que possuía a capacidade de afundar grandes embarcações.

Combinado as análises do relato de Marco Pólo e a gravura, o professor tem condições de demonstrar os valores contraditórios que se movimentavam em tal contexto histórico. Para fora de uma perspectiva restritamente política e econômica, os alunos podem ver as questões e valores que se desenvolviam no momento em que os europeus se lançavam ao mar.

Expansão maritima

expanção maritima

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Expanção Maritima

A partir do século XV, os europeus deram inicio as chamadas “grandes navegações”.
O que foi isso?Antes de tudo uma grande aventura Em cima em navios pequenos como uma casca de ovo (se forem comparados com os navios de hoje é claro)eles enfrentaram um oceano gigantesco e desconhecido.E não se apavoraram com as viagens sem volta, os furacões,as lendas sobre sereias,monstros do mar e etc.

A pesar de todos os riscos e de tantas incertezas aquele bravos homes toparam esse grande desafio,e fizeram o que nenhum europeu tinha conseguido antes: contornaram a África , alcançaram o Oriente pelo mar , chegaram á América e tudo em apenas
algumas décadas.

Quem foram os pioneiros na expansão marítima? Os portugueses, pois foi o primeiro País europeu a construir um Estado Nacional Europeu Absolutista.

Mais é claro respingou um pouquinho aqui e na Espanha, pois a “expansão marítima” começou com um cara chamado
Cristovam Colombo.
Mas vamos começar ; Cristovam Colombo nasceu em Genova (cidade comercial italiana)em 1451 , foi tripulante de navios europeus que faziam trafico de escravos e ganhou uma boa experiência com negócios e navegação.Vendo a Rainha da Espanha Isabel de Castela , que Portugal estava expandindo-se cada vez mais, ela pediu que Colombo se apresentasse no castelo espanhol.A Rainha propôs a Colombo que realizasse uma viagem em nome da Espanha à Índia.Colombo acreditava que a Terra fosse redonda e por causa disso tinha fama de louco.

A Rainha deu a Colombo três caravelas para sua expedição.Lançando-se no oceano atlântico, Colombo acaba por desviar sua rota o que resultou na descoberta de um novo continente a “América”. Sem ter percebido que descobriu uma nova terra, Colombo retorna a Espanha relatando a Rainha que havia chegado ás Índias( Colmbo levou 2 indios para provar a rainha que tinha chegado na India). De imediato a Rainha espanhola percebeu que Colombo não havia chegado ás Índias, mas sim descoberto uma nova civilização. Alguns tempos depois Isabel de Castela envia uma 2° expedição chefiada por Américo Vespúcio, que tinha por objetivo reconhecer a terra descoberta por Colombo. A expedição teve pleno sucesso, motivo este que deu a Espanha pleno poder sobre a nova terra que agora se chamaria “América”.Mais você deve estar se perguntando quem foi Américo Vespúcio? Américo Vespúcio em italiano Amerigo Vespucci nasceu em Florença dia 9 de março de 1454.E morreu em Sevilha, 22 de Fevereiro de 1512, ele foi um mercador,navegador,cosmógrafo e explorador de oceanos.

O Tratado de Tordesilhas foi o tratado feito elo Rei de Portugal e o Rei da Espanha em 1494 que concordavam e dividir as terras recém-descobertas; então o Tratado de Tordesilhas foi uma linha imaginaria marcada proposta pelo papa que deixaria Portugal com uma pequena(muito pequena) porção do território.Se os portugueses aceitassem a linha proposta pelo papa, não teriam direito a nenhum pedaço da America.Entretanto, o governo português fez de tudo para que fizessem um acordo em que a linha imaginaria ficasse bem mais para oeste.os espanhóis concordaram, e então foi assinado o celebre Tratado de Tordesilhas.

Todo mundo já deve saber quem foi Pedro Álvares Cabral não é? Se não sabem então para terminar eu vou contar. A viagem de Vasco da Gama à Índia tinha sido um estrondoso Sucesso.Animados os portugueses montaram a maior expedição de todas.Treze navios comandados por um fidalgo(nobre) chamado Pedro Álvares Cabral.Seu objetivo principal:alcançar a Índia,Trocar mercadorias e voltar abarrotado de produto.No meio da viagem,a frota cabralina se afastou da costa da áfrica.A maioria dos historiadores concorda que esse afastamento foi proposital.A expedição levava alguns dos navegadores mais experientes da Europa, e eles certamente iriam se perder no meio do mar.Em abril de 1500, os portugueses alcançaram o costa da Bahia, no local hoje chamado do “Porto Seguro”.Oficialmente.para os europeus, o Brasil estava “descoberto”.E junto a Cabral veio o escrivão Pedro Vaz de Caminha, Que redigiu um relatório recheado de informações sobre a nova terra.